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Bolsonaro dá duro golpe na educação ao cortar mais de 1 bilhão e 600 milhões das universidades e escolas federais

 

Adriane Nunes, diretora da Federação Nacional dos Estudantes de Ensino Técnico (FENET), se posicionou sobre o bloqueio orçamentário determinado pelo presidente Bolsonaro (PL) no setor de educação. O bloqueio ultrapassou 1 bilhão e 600 milhões de reais, afetando, de forma direta, universidades e escolas federais.

A estudante destacou que o bloqueio acontece em pleno final de ano e inviabiliza o funcionamento básico das instituições. Adriane afirmou que Bolsonaro vem promovendo cortes desde o início do seu governo que se tornou inimigo da educação, da ciência e da tecnologia no Brasil.

Os cortes de Bolsonaro prejudicam ainda mais os estudantes pobres, pois estes dependem de bolsas, assistência e contribuições para garantir a permanência nas universidades e escolas federais. Adriane confirmou que o orçamento dos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) tiveram os recursos zerados.

Na Paraíba, o IFPB se posicionou em nota. 

“A Reitoria do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) informa à comunidade acadêmica, e à sociedade paraibana em geral, que a instituição foi surpreendida nesta segunda-feira, 28, com novo corte orçamentário, o qual trará impactos relevantes para o funcionamento do Instituto.

Na prática, o bloqueio orçamentário representa um novo revés para o IFPB. Tal medida compromete ainda mais as ações da instituição, que sofreu um corte orçamentário no valor de R$ 5.667.938 em junho deste ano. Com esse segundo bloqueio, no montante de R$ 4.488,090,41 o IFPB fica bastante prejudicado.

Somando-se os dois cortes, a retirada de recursos do IFPB chega a mais de R$ 10 milhões (R$ 10.156.028,41) somente em 2022. Resultado: caso não haja restabelecimento da verba cortada, despesas com energia, contratos com empresas de mão-de-obra terceirizada, compras de equipamentos dentre outros podem ser os mais afetados. Enfim, foi bloqueado todo o saldo que ainda havia no caixa do IFPB para tais despesas, o que torna impossível o funcionamento da instituição”.


Por Polêmica Patos

 

 

 


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