Após grande repercussão em programa global, suspeito de assassinar jovem transsexual patoense é preso no Rio Grande do Sul
Um dos suspeitos de matar uma adolescente trans, de 16 anos, em Patos, na Paraíba, em abril de 2022, foi preso nesta terça-feira (4), em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Geovane de Lima Galdino Silva estava foragido desde a época do crime e é acusado de ter esfaqueado e matado a adolescente Renata Ferraz. O caso foi repercutido no fim do Programa Linha Direta, no dia 1º de junho.
De acordo com o delegado Paulo Ênio, o programa Linha Direta teve interferência decisiva na localização do acusado, que estava residindo em Novo Hamburgo já alguns anos. A partir de denúncias, e com o trabalho de inteligência da Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Sul, o mandado de prisão contra Galdino Silva foi cumprido nesta terça.
O corpo da vítima, Renata Ferraz, foi encontrado em uma estrada na saída para cidade de São José de Espinharas, no Sertão paraibano, em estado de decomposição. O corpo dela foi reconhecido pelo pai.
Ela estava desaparecida desde o dia 17 de abril de 2022, e no dia 18, a família chegou a registrar o caso na Polícia Civil de Patos. O corpo foi encontrado no dia 19 de abril.
No dia 24 de abril de 2022, a Polícia Civil da Paraíba prendeu um dos suspeitos que teve participação ativa no crime. Flávio da Silva Ferreira foi condenado a 19 anos pela morte de Renata Ferraz. O outro suspeito, Geovane de Lima Galdino Silva, preso nesta terça-feira (4), estava foragido.
Segundo o delegado Carlos Seabra, da Delegacia de Homicídio e Entorpecentes de Patos, na época da primeira prisão, a investigação apontou para os autores do crime e a forma como a garota foi morta.
De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil teve 131 pessoas trans assassinadas em 2022, uma média de 11 por mês, segundo relatório anual. As vítimas foram 130 mulheres trans/travestis e 1 homem trans.
Além disso, a Antra aponta que a Paraíba é o quarto estado do Nordeste com maior número de assassinatos de pessoas trans entre os anos de 2017 e 2022. De acordo com os dados, no país, o estado ocupa o 10º lugar nesse ranking, com 31 assassinatos no período dos seis anos analisados, mesmo número dos estados do Amazonas e Mato Grosso.
Em 2022, foram registrados 4 assassinatos na Paraíba; em 2021, 2 assassinatos; em 2020, 5; em 2019, também 5; em 2018, 5; e em 2017, 10 assassinatos.
Por G1 PB
Um dos suspeitos de matar uma adolescente trans, de 16 anos, em Patos, na Paraíba, em abril de 2022, foi preso nesta terça-feira (4), em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Geovane de Lima Galdino Silva estava foragido desde a época do crime e é acusado de ter esfaqueado e matado a adolescente Renata Ferraz. O caso foi repercutido no fim do Programa Linha Direta, no dia 1º de junho.
De acordo com o delegado Paulo Ênio, o programa Linha Direta teve interferência decisiva na localização do acusado, que estava residindo em Novo Hamburgo já alguns anos. A partir de denúncias, e com o trabalho de inteligência da Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Sul, o mandado de prisão contra Galdino Silva foi cumprido nesta terça.
O corpo da vítima, Renata Ferraz, foi encontrado em uma estrada na saída para cidade de São José de Espinharas, no Sertão paraibano, em estado de decomposição. O corpo dela foi reconhecido pelo pai.
Ela estava desaparecida desde o dia 17 de abril de 2022, e no dia 18, a família chegou a registrar o caso na Polícia Civil de Patos. O corpo foi encontrado no dia 19 de abril.
No dia 24 de abril de 2022, a Polícia Civil da Paraíba prendeu um dos suspeitos que teve participação ativa no crime. Flávio da Silva Ferreira foi condenado a 19 anos pela morte de Renata Ferraz. O outro suspeito, Geovane de Lima Galdino Silva, preso nesta terça-feira (4), estava foragido.
Segundo o delegado Carlos Seabra, da Delegacia de Homicídio e Entorpecentes de Patos, na época da primeira prisão, a investigação apontou para os autores do crime e a forma como a garota foi morta.
De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil teve 131 pessoas trans assassinadas em 2022, uma média de 11 por mês, segundo relatório anual. As vítimas foram 130 mulheres trans/travestis e 1 homem trans.
Além disso, a Antra aponta que a Paraíba é o quarto estado do Nordeste com maior número de assassinatos de pessoas trans entre os anos de 2017 e 2022. De acordo com os dados, no país, o estado ocupa o 10º lugar nesse ranking, com 31 assassinatos no período dos seis anos analisados, mesmo número dos estados do Amazonas e Mato Grosso.
Em 2022, foram registrados 4 assassinatos na Paraíba; em 2021, 2 assassinatos; em 2020, 5; em 2019, também 5; em 2018, 5; e em 2017, 10 assassinatos.
Por G1 PB
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